Isto é o que o pecador precisa saber

"Cristo não tem sido apresentado em relação com a lei, como fiel e misericordioso Sumo Sacerdote, que em todos os pontos foi tentado como o somos nós, mas sem pecado. Ele não tem sido exaltado perante o pecador como o sacrifício divino. A Sua obra como sacrifício, substituto e penhor, tem sido tratada apenas fria e casualmente; mas isto é o que o pecador precisa saber. É Cristo, na Sua plenitude como Salvador que perdoa os pecados, que o pecador tem de ver; pois o incomparável amor de Cristo, mediante a agência do Espírito Santo, trará convicção e conversão ao coração endurecido."
Cristo Nossa Justiça
, págs. 180, 181.

A Mensagem da justificação pela fé em Cristo "desdobra à mente humana os fatos mais sublimes do evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: Restauração plena e completa é provida aos pecadores. O sacrifício expiatório de Cristo sobre a cruz não somente tornou possível nossa reconciliação com Deus, mas também tornou possível, para todo pecador que pode escolher aceitar a oferta, restauração à gloriosa posição de Adão antes de ter pecado." Cristo Nossa Justiça, pág. 130.





sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Santa Lei de Deus e a Condição do Homem Antes do Pecado


"A lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu". O Desejado de Todas as Nações, pág. 20.
"No próprio Céu foi quebrantada essa lei. O pecado originou-se na busca dos próprios interesses." Idem, pág. 21.
"O egoísmo" é "a raiz de todos os males". Educação, págs. 226.


"A lei de Deus existia antes de o homem ser criado. Os anjos eram governados por ela. Satanás caiu porque transgrediu os princípios do governo de Deus. Depois que Adão e Eva foram criados, Deus os fez conhecer Sua lei. Ela não estava escrita, mas foi-lhes relatada por Jeová. (...) Os princípios dos Dez Mandamentos existiam antes da queda e eram de caráter apropriado à condição de uma santa ordem de seres. Depois da queda os princípios desses preceitos não foram mudados, mas foram dados preceitos adicionais que viessem ao encontro do homem em seu estado decaído." História da Redenção, pág. 145.


"O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como no caráter. Cristo somente é a "expressa imagem" do Pai (Heb. 1:3); mas o homem foi formado à semelhança de Deus. Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o domínio da razão. Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à Sua vontade. " Patriarcas e Profetas, pág. 45.


"Nossos primeiros pais, se bem que criados inocentes e santos, não foram colocados fora da possibilidade de praticar o mal. Deus os fez como entidades morais livres, capazes de apreciar a sabedoria e benignidade de Seu caráter, e a justiça de Suas ordens, e com ampla liberdade de prestar obediência ou recusá-la." Idem, pág. 48.


"Deus pôs o homem sob a lei, como condição indispensável de sua própria existência. Ele era um súdito do governo divino, e não pode haver governo sem lei. Deus poderia ter criado o homem sem a faculdade de transgredir a Sua lei; poderia ter privado a mão de Adão de tocar no fruto proibido; neste caso, porém, o homem teria sido, não uma entidade moral, livre, mas um simples autômato. Sem liberdade de opção, sua obediência não teria sido voluntária, mas forçada. Não poderia haver desenvolvimento de caráter. Tal maneira de agir seria contrária ao plano de Deus ao tratar Ele com os habitantes de outros mundos. Seria indigna do homem como um ser inteligente, e teria apoiado a acusação, feita por Satanás, de governo arbitrário por parte de Deus. Deus fez o homem reto; deu-lhe nobres traços de caráter, sem nenhum pendor para o mal. Dotou-o de altas capacidades intelectuais, e apresentou-lhe os mais fortes incentivos possíveis para que fosse fiel a seu dever. A obediência, perfeita e perpétua, era a condição para a felicidade eterna." Idem, pág. 49.


"Enquanto permanecessem fiéis à lei divina, sua capacidade para saber, vivenciar e amar, cresceria continuamente. Estariam constantemente a adquirir novos tesouros de saber, a descobrir novas fontes de felicidade, e a obter concepções cada vez mais claras do incomensurável, infalível amor de Deus." Idem, pág. 51
Depois de ler cuidadosamente cada um dos textos acima, podemos concluir que a Lei de Deus é mais do que um conjunto de regras, é um princípio activo de amor altruísta, e que o homem, como Deus o criou, tinha a capacidade de obedecer a essa Lei, pelo simples exercício da vontade. A Lei de Deus requer uma obediência perfeita. Adão e Eva estavam em condições de a oferecer, pois foram criados sem tendência para pecar. Portanto, podiam escolher obedecer ou desobedecer. Dessa escolha dependia a sua felicidade.
No próximo artigo analisaremos como esta condição perfeita foi alterada pelo pecado e como é que isso afectou a capacidade do homem para obedecer à Lei de Deus.



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Condições para ser justificado por Cristo

"Conquanto Deus possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Cristo, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Cristo, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. Deus requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.